Erros de Semântica
quinta-feira, setembro 27, 2007
VI
ô teste...
posted by Mauro Lima @ 5:27 PM   0 comments
sexta-feira, setembro 21, 2007
V
oieeeee
posted by Mauro Lima @ 7:00 PM   0 comments
sábado, setembro 15, 2007
IV
e aí, sai ou não sai???/
posted by Mauro Lima @ 2:34 PM   0 comments
terça-feira, setembro 11, 2007
III
Haikai (Haïku ou Haicai) é um forma poética de origem japonesa, surgida por volta do século XVI, que valoriza a concisão. O haikai é a arte de dizer o máximo com o mínimo.

Cada haikai capta um momento de experiência, um instante em que o simples subitamente revela a sua natureza interior e nos faz olhar de novo o observado, a natureza humana, a vida.

O grande mestre haikaista foi Matsuô Bashô (1644-1694), que se dedicou a fazer do haikai uma prática espiritual, unindo a poesia com os princípios zen-budistas.


O haicai desembarcou no Brasil em 1919 com o poeta Afrânio Peixoto , e de lá para cá viveu momentos diversos: ganhou rima, perdeu rima, ganhou título, perdeu título, movimentou polêmicas acerca de sua forma e dividiu correntes. A primeira mulher a publicar haicais no Brasil foi a Paranaense Helena Kolody, em 1941.

Uma das correntes defende o tradicional haicai Japão japonês. Seguida inicialmente por imigrantes japoneses, como Teruko Oda, define haikai como um poema de três versos, escrito em linguagem simples, sem rima, com dezessete sílabas poéticas (sendo cinco no primeiro verso, sete no segundo e cinco no terceiro), e com uma referência à natureza expressa por uma palavra (o chamado kigô), que deve representar também a estação do ano. Alguns nomes que vêm se destacando nessa corrente: Edson K. Iura, Francisco Handa, Douglas Eden Brotto, Francisco Pichorim, Paulo Franchetti, Luis Antônio Pimentel, Antônio Seixas, Osman José de Oliveira Matos, Jorge Fonseca Ramos, Wandi Doratiotto e outros.

A primeira incursão do haikai no Brasil, entretanto, foi através de Guilherme de Almeida, para quem o haikai deve ter estrutura metro métrica rígida, rima e título. Em um esquema proposto por Almeida, a 5ª sílaba do 1º verso rima com a 5ª sílaba do 3º verso, e o 2º verso possui rima interna (2ª com 7ª sílaba).

A terceira corrente incorpora o haicai à tradição brasileira, não valorizando tanto a métrica nem o kigô. São poetas como Paulo Leminski, Helena Kolody, Millôr Fernandes e Alice Ruiz, que além de questionar a forma do haikai, ampliam suas possibilidades temáticas. Chega-se a ter, hoje, haicais com temática erótica, como os de Olga Savary.


Exemplos:


o saldo da noite
ramalhete de tulipas
vazias de chope
Roberto Menezes


dia de finados
sobre a lápide esquecida
só as nuvens choram


saudando a manhã
cunhantã colhe no campo
a flor da suinã


menino, solte o balão
Iansã leva tua esperança
pra Xangô São João
Rogério Lima



Noite chuvosa
Vai e vem das folhas
Dança do vento


Desfolhado
O abacateiro chora
Gotas de orvalho
César Silveira



fim de tarde
depois do trovão
o silêncio é maior
Alice Ruiz



velho tanque
uma rã salta
barulho d'água
Bashô


luz do sol
que a folha traga e traduz
em verde novo


céu azul
que vem até onde os pés
tocam a terra
(Luz do Sol)


no despenhadeiro
a sombra da pedra
cai primeiro
Carlos Seabra


noite adentro
o chute na porta
o grito de assalto
Carlos José


bela tarde
ela indo
e eu com saudade
Carlos José


folha quando cai
a vida ainda aproveita
morre em piruetas
Osman Matos




posted by Mauro Lima @ 6:09 AM   0 comments
domingo, setembro 09, 2007
II
outro espaço reservado
posted by Mauro Lima @ 10:09 AM   0 comments
segunda-feira, setembro 03, 2007
On my mark...
e tome post teste...
posted by Mauro Lima @ 7:32 AM   0 comments
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